Comecei a ler o 'Ponte para o futuro' do desgoverno interino, as primeiras linhas dizem: 'Todas as iniciativas aqui expostas constituem uma necessidade, e quase um consenso, no país. A inércia e a imobilidade política têm impedido que elas se concretizem. A presente crise fiscal e, principalmente econômica, com retração do PIB, alta inflação, juros muito elevados, desemprego crescente, paralisação dos investimentos produtivos e a completa ausência de horizontes estão obrigando a sociedade a encarar de frente o seu destino. Nesta hora da verdade, em que o que está em jogo é nada menos que o futuro da nação, impõe-se a formação de uma maioria política, mesmo que transitória ou circunstancial, capaz, de num prazo curto, produzir todas estas decisões na sociedade e no Congresso Nacional. Não temos outro caminho a não ser procurar o entendimento e a cooperação.'
Pois bem, esse início de proposta no papel até é bonito (nem parece que acabaram de dar um golpe no nosso povo), mas o que na prática está acontecendo é: desvalorização e enfraquecimento da nossa maior estatal (PETROBRAS), desemprego, retirada de investimentos sociais, diminuição nos investimentos em educação e saúde. Ou seja, essa ponte para o futuro, está mais para ponte para o retrocesso/passado.
Não podemos nos calar perante os golpistas que trazem de volta para o cenário nacional (político e econômico) estagnação, retirada de direitos (conquistados com muita luta, sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro) e retrocesso.
A necessidade de unidade política em torno de um projeto que venha antes de tudo elevar o nível de consciência e participação do povo (desde a votação, até os espaços de decisão e poder) precisa ser valorizado e debatido cotidianamente, para assim derrotarmos os que insistem em defender e pautar um estado mínimo.
A luta e unidade cada dia são mais necessárias, para que assim possamos construir uma sociedade justa para cada brasileir@.
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