quinta-feira, 21 de julho de 2016

ponte para quê?

Comecei a ler o 'Ponte para o futuro' do desgoverno interino, as primeiras linhas dizem: 'Todas as iniciativas aqui expostas constituem uma necessidade, e quase um consenso, no país. A inércia e a imobilidade política têm impedido que elas se concretizem. A presente crise fiscal e, principalmente econômica, com retração do PIB, alta inflação, juros muito elevados, desemprego crescente, paralisação dos investimentos produtivos e a completa ausência de horizontes estão obrigando a sociedade a encarar de frente o seu destino. Nesta hora da verdade, em que o que está em jogo é nada menos que o futuro da nação, impõe-se a formação de uma maioria política, mesmo que transitória ou circunstancial, capaz, de num prazo curto, produzir todas estas decisões na sociedade e no Congresso Nacional. Não temos outro caminho a não ser procurar o entendimento e a cooperação.'

Pois bem, esse início de proposta no papel até é bonito (nem parece que acabaram de dar um golpe no nosso povo), mas o que na prática está acontecendo é: desvalorização e enfraquecimento da nossa maior estatal (PETROBRAS), desemprego, retirada de investimentos sociais, diminuição nos investimentos em educação e saúde. Ou seja, essa ponte para o futuro, está mais para ponte para o retrocesso/passado.
Não podemos nos calar perante os golpistas que trazem de volta para o cenário nacional (político e econômico) estagnação, retirada de direitos (conquistados com muita luta, sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro) e retrocesso.
A necessidade de unidade política em torno de um projeto que venha antes de tudo elevar o nível de consciência e participação do povo (desde a votação, até os espaços de decisão e poder) precisa ser valorizado e debatido cotidianamente, para assim derrotarmos os que insistem em defender e pautar um estado mínimo.
A luta e unidade cada dia são mais necessárias, para que assim possamos construir uma sociedade justa para cada brasileir@.

das opções

Com toda tecnologia no mundo fica mais nítido a solidão e carência das pessoas do século XXI (e sua felicidade exacerbada) para alguns, surgiu a necessidade de se adequar e mostrar tamanha alegria (seja postando fotos de sua vida de casal, família linda e perfeita como nos filmes norte-americanos ou novela da globo). Sendo assim, para (fingir ter essa vida) se adequar é necessário ter:
  1. um namorado/esposo perfeito (que te leve sempre pra jantar fora, te dê flores e poste textões e poemas bonitos)
  2. Sair todo final de semana com vários amigos e o companheiro para esbanjar alegria e amor 24h, principalmente nas redes sociais.
Esse fantástico mundo de Bob que muitos vivem, cheio de aparências e pouca essência não me agrada, sendo assim, optei por não ter relacionamento sério com ninguém há um bom tempo e sim, surgiram várias piadas, questionamentos e julgamentos sobre isso (como se isso fosse da conta de alguém - me perdoem a grosseria da frase).
ODEIO todas as vezes que me arrumam um pretendente em potencial (é tanto que nunca apareço nos encontros), 'Luana, você precisa de alguém pra cuidar de você', 'Luana, tá na hora de casar'.  Vivi uma vida/relacionamento (bosta) de aparências na qual eu saí extremamente magoada, portanto não quero e nem tipo um relacionamento assim, me desculpe frustrar seus devaneios sobre minha vida.
Optei há um tempinho em pensar em mim, em minha família (que inclusive está crescendo), em me dedicar e contribuir mais com a organização da qual faço parte, e reorganizar as ideias e tudo mais.
Como já falei, não quero ter uma vidinha de aparências pra agradar os amigos, portanto meus caros ao invés de me perguntar sobre o namorado que não existe que tal me perguntar que série tô assistindo, como vai o espanhol, ou o que acho da conjuntura nacional. Não arranjem encontros, não achem que estou triste e solitária porque não tenho alguém do meu lado me traindo, não me pressionem e respeitem meu tempo.
Ficarei extremamente agradecida e menos constrangida.