domingo, 28 de novembro de 2010

Do outro lado da janela

Invisível  e paralisada a observar
as pessoas e seus movimentos
Elas parecem ser felizes, mais elas correm
e para quê, se tudo "permanecerá" onde está?...

Permaneço imóvel em frente a janela,
pálida, olhos tristes e lábios vermelhos.
Vendo estrelas, a vida e o tempo passar.

Acho que sou de outro planeta,
Pasárgada talvez,
ou apenas mais um peixe fora d`água?

Lá fora tudo tão agitado, enquanto aqui,
do outro lado da janela
tudo está tão tranquilo.

Por mais oportunidades que apareçam
prefiro a quietude da cama e dos livros,
pois já não me identifico
nessa rua dos rostos perdidos.

(Luana Lopes)

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